Ativistas pedem que Reino Unido vete entrada do polêmico pastor americano Terry Jones

O grupo de ativistas Hope Not Hate pediu ao governo do Reino Unido que não conceda visto ao pastor americano Terry Jones, que causou reação mundial ao anunciar seus planos de queimar cópias do Corão, o livro sagrado do islã, nos nove anos do 11 de Setembro.

Jones disse em site que foi convidado a um evento em fevereiro de 2011, organizado pelo grupo de ultradireita Liga de Defesa Inglesa.

O Hope Not Hate disse que Jones deveria ser barrado porque “apenas extremistas serão beneficiados por sua visita”.

O Ministério de Interior disse neste domingo que não comentará casos individuais. O governo tem poder de barrar pessoas consideradas uma ameaça à segurança pública ou nacional.

Jones protagoniza há anos uma dura campanha contra o islamismo, que rendeu até mesmo o livro “Islam Is of the Devil” (“Islã É do Demônio”, em tradução livre). Nele, Jones conta que a religião islâmica é um risco à liberdade de todas as nações e tem como preceito a opressão e a violência. Sua causa, contudo, ganhou o mundo após começar a divulgar na internet a proposta para a data anual de queima do Alcorão.

Após grande destaque na imprensa americana e mundial, Jones afirmou que a condição para cancelar seus planos –condenados duramente ao redor do mundo e por todo o alto escalão dos EUA– era que o imame Feisal Abdul Rauf mudasse o local de construção de uma mesquita em Nova York, prevista para poucas quadras do local dos atentados de 11 de Setembro. Ele chegou a anunciar que o acordo havia sido concretizado, informação negada pouco depois pelos lideres muçulmanos.

No 11 de Setembro, Jones chegou a ir a Nova York, mas sumiu dos olhos públicos e desistiu de seus planos.



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